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Opinião: a verdade sobre as pesquisas em Bom Jardim de Goiás

"Seria impossível prever a quantidade de votos comprados", por João Santana

08/10/2024, às 15h10

A pergunta: Por que o Jornal O+Positivo não cravou o resultado da última pesquisa eleitoral realizada em Bom Jardim?

A resposta: Porque a pesquisa não teria como prever o número de votos que seriam comprados.

Nenhum instituto de pesquisa ou veículo de comunicação com vínculo em Bom Jardim de Goiás previu o resultado desta eleição, porque estes têm um compromisso com a sociedade.

Mas vamos recordar: em 2020, depois de várias sequências de acertos no município de Bom Jardim de Goiás, nosso instituto “errou” com margem bastante semelhante à do último domingo, dia 6. Naquela oportunidade, este editor recebeu proposta de uma volumosa quantia em dinheiro para mudar os números que eram favoráveis à Baré. “Coloca empatados, o Baré com 2% na frente, porque nós vamos comprar votos e vencer, te pago bem, todos saem ganhando”, ouvi.

Mesmo estando com a verdade, no dia da coleta dos dados, nosso instituto foi afrontado e criticado por ter “errado” o resultado geral das eleições daquele ano. O final da história, todos conhecem, aquele que foi “eleito” teve o mandato cassado por “compra de votos”.

Em 2024 o instituto de pesquisa do grupo O+Positivo acertou, dentro da margem de erro, ou cravou o resultado em todos os municípios e estados em que atuou, com exceção de Bom Jardim de Goiás. Coincidência ou não, durante todo o processo eleitoral, incluindo a pré-campanha, este veículo sempre alertou as autoridades, de forma inominada, para o abuso do poder econômico e a compra de votos no município.

Mas, estranhamente, apenas um dos candidatos ameaçou com processo tentando calar esse veículo e seu editor, por duas vezes.

Nessa hora tivemos que ser firmes, assim como continuaremos em nossas atuações em Bom Jardim. Esperamos que haja investigações rigorosas para punir quem agiu fora da lei. Assim como esperamos que haja coerência e cumprimento das promessas de campanha, durante o mandato. Nós iremos fiscalizar, inclusive com base no “plano fakenews”, como denunciamos, apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se não quer receber críticas e cobranças, cumpra o que prometeu. A imprensa é livre com garantias constitucionais. Estamos prontos para dar voz aos descontentes e não adianta tentar colocar “tropas” para nos descredibilizar, como já fez em outras oportunidades, ou recorrer à justiça para nos calar!

Abaixo a compra de votos! Viva a democracia e a liberdade de imprensa! Viva Bom Jardim de Goiás!

João Santana é cidadão bonjardinense, historiador, cientista político, marketólogo, bacharel em Direito e diretor do Jornal O+Positivo

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