Em juízo, denunciante de suposta “rachadinha” na Câmara de Caiapônia nega existência do esquema
A denúncia foi feita com exclusividade pelo Jornal O+Positivo com base nas informações passadas pelo denunciante à época
28/03/2025, às 15h03
Quase dois anos após denunciar o suposto esquema de “rachadinha” na Câmara municipal de Caiapônia, o ex-assessor de comunicação da casa, Ilton Pereira de Sousa, afirmou, em juízo, na sentença homologatória nos seguintes termos; “1. O réu Ilton Pereira se retrata expressamente das informações veiculadas no Jornal O Mais Positivo LTDA, declara que não autorizou a publicação de qualquer notícia sobre o esquema de rachadinha na Câmara de Vereadores de Caiapônia durante a Gestão dos Presidentes Jamilton Pereira de Moraes e Cléber Martins e do diretor João Batista da Silva”.
O Processo de nº.: 5324445-23.2023.8.09.0023, tramitou no Juizado Especial Cível da Comarca de Caiapônia, os autos foram promovidos pelos senhores: Guinther Rodrigues Junior, João Batista da Silva (diretor administrativo da câmara), Cléber Guimarães Martins (MDB) (vereador presidente) e Jamilton Pereira de Moraes (UB) (vereador em exercício), todos representados pelo advogado Emerson Lima de Sousa.
Diante os áudios juntados aos autos que demonstram as conversas e trocas de informações entre o réu Ilton Pereira e o repórter os autores renunciaram às pretensões formuladas em face ao Jornal O+Positivo, por não haver ilicitude nos atos reproduzidos.
Relembre o caso
Em maio de 2023, após ser exonerado, o ex-assessor de comunicação revelou após receber o seu salário, que na época era de R$ 4.390, supostamente teria que devolver a quantia de R$ 1.390. De outro lado, que os autores alegam que esses valores eram repassados para um terceiro contratado exclusivamente pelo ex-servidor, com o intuito de alimentar o sistema da câmara municipal e auxílio nas transmissões legislativas através da internet, sem a participação dos demais.
A denúncia foi baseada em declarações dadas pelo denunciante, o ex-assessor de comunicação, à época. Durante a CPI instalada na Câmara ele se manteve em silencio e, agora, após o processo judicial, afirma que o esquema não existiu, com retratação expressa.