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Opinião

Ritmo sexual diferente: o que fazer?

Homens e mulheres têm desejos diferentes, mas é importante que o casal esteja no mesmo ritmo quando o assunto é a troca de carinho

31/05/2016, às 17h05

Homens e mulheres têm desejos diferentes, mas é importante que o casal esteja no mesmo ritmo quando o assunto é a troca de carinho

JAMILECasais não nascem prontos, pelo con­trário, viver um re­lacionamento feliz e harmonioso é uma tarefa difícil e exige querer ser um casal e investimen­to de tempo e dedicação. Entre outras coisas, o ritmo sexual do casal é um dos principais aspectos que re­fletem na vida a dois.

Bom seria se o rit­mo sexual do casal pulsas­se na mesma frequência, só que na vida real não é bem isso que acontece. Há casos em que um quer mais que o outro. De acor­do com a médica Jamile Ribeiro, que é terapeu­ta sexual com mais de 30 anos de experiência, até mesmo por uma questão hormonal, os homens cos­tumam ter mais desejo que a mulher. “Eles produzem dez vezes mais testostero­na do que as mulheres, e essa substância é a grande responsável pelo impulso sexual”.

Ao saber desse detalhe, que é natural da maioria dos homens, você já imagina o tamanho do problema. Segundo Ja­mile Ribeiro, “a falta de compatibilidade na cama pode arruinar um relacio­namento promissor”, mas ela completa o raciocínio dizendo que, “se existe amor e uma boa química entre o casal é possível en­contrar um ponto no meio do caminho que satisfaça a ambos”.

Se há disposição e amor a médica aponta como o início para que a incompatibilidade sexual seja resolvida o diálogo. “Um jogar o outro con­tra a parede não é legal. Homens e mulheres não estão disponíveis física e emocionalmente o tempo todo. Um dos dois poderá estar exausto ou estressa­do, por exemplo. Por isso, é importante que no rela­cionamento a dois haja um bom diálogo”, alerta.

“Se a mulher é passiva e não comunica ao companheiro o que gosta, nem demonstra interesse em explorar novas possi­bilidades, facilita que seu parceiro interprete a situ­ação como desinteresse e se afaste. Se o homem não conversa, não é carinhoso, a mulher imagina que ele possa ter falta de interesse por ela também e aí temos um problema grave. Tudo parte de uma conversa franca entre os dois”, concluiu.

Jamile Ribeiro diz ainda que a sintonia deve estar na sexualidade do casal e não no momento do orgasmo. “Se você acha que a relação com seu par­ceiro/namorado ou espo­so (a) vale a pena, terá que tocar no assunto, falar o que gosta e o que não gos­ta. Tenha a iniciativa para conversar sobre a sua rela­ção e você verá os resulta­dos quando estiverem en­tre quatro paredes”.

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