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Umas e Outras

Quase 30% de alunos do 9º ano do ensino fundamental já fizeram sexo

27/08/2016, às 16h08

Iinformações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar

hojeagostoDos cerca de 2,6 milhões de estudantes que cursavam o 9º ano do ensino fundamental em 2015, 27,5% já haviam tido relação sexual (cerca de 723,5 mil). Em média, um aluno do 9º ano tem 14 anos de idade. Deste total, 39% (280,7 mil) não usaram preservativo na primeira vez e 33,8% (219,2 mil) não utilizaram na última relação sexual.

As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – Pense 2015 – e foram divulgadas hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Das meninas do 9º ano que haviam tido relação sexual, 9% disseram já ter engravidado. Essa realidade era mais comum entre estudantes de escolas públicas (9,4%) do que entre as da rede privada (3,5%). Pouco mais de 1% das meninas do 9º ano do ensino fundamental declararam já ter engravidado alguma vez (23 mil meninas), sendo o maior percentual registrado na região Norte, (2,1%) e o menor na região Sudeste (0,7%).

Cerca de 105,2 mil (4%) estudantes do 9º ano relataram já ter sido forçados a ter alguma relação sexual. O percentual para meninos foi de 3,7% e para as meninas de 4,3%. Destes, um a cada três estudantes disse que o ato foi cometido por algum membro da família (pai, mãe, padrasto, madrasta ou outros familiares). A região Norte (5,3%), Roraima (7,3%) e Mato Grosso (6,2%) apresentaram os maiores percentuais.

Quanto à promoção de ações de prevenção e assistência em saúde, promovida pelas escolas, informando quanto à saúde sexual, os resultados revelaram que 87,3% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental receberam informações, na escola, sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e Aids.

“Não basta informar e dizer use camisinha, use pílula. Esse adolescente deve ser atendido em programas que trabalhem a percepção corporal, de identidade sexual, de valor como pessoa, dos riscos de uma gravidez. Você só vai usar camisinha se você tiver respeito a si próprio e ao outro”, comentou ela.

Há 40 anos trabalhando com adolescentes, a pediatra Evelyn Eisenstein, do Departamento de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirmou que o principal gargalo – no que tange à saúde dessa faixa-etária – é falta de um programa nacional de saúde.

“O Brasil precisa de campanhas de prevenção e programas nas escolas. Os adolescentes têm direito não apenas à informação, como também a programas de protagonismo juvenil”, disse e pediatra.”

Segundo Evelyn, o percentual de meninas entre 15 e 19 anos que engravidam no Brasil é muito mais alto que o relatado nas escolas, entre 20% a 23%, chegando a 30% em alguns estados. Entre 10% a 15% dessas meninas que engravidam são vítimas de violência e abuso sexual, ressaltou ela.

Cigarro, álcool e drogas ilícitas

Mais da metade dos estudantes do nono ano (55,5% ou 1,5 milhão) já havia consumido uma dose de bebida alcoólica alguma vez, percentual superior ao observado em 2012 (50,3% ou 1,6 milhão). No conjunto de estados e municípios das capitais, com maior e menor percentual de escolares do 9º ano que já experimentaram uma dose de bebida alcoólica, estão Rio Grande do Sul (68,0%) e Amapá (43,8%), Porto Alegre (74,9%) e Macapá (43,5%).

A proporção dos estudantes do 9º ano que já experimentou drogas ilícitas também subiu em relação a 2012, ao passar de 7,3% (230,2 mil) para 9% (236,8 mil ). Ainda segundo a pesquisa, em relação ao consumo atual de álcool e drogas ilícitas, respectivamente, 23,8% (626,1 mil) e 4,2% (110,5 mil) dos estudantes do 9º ano tinham feito uso dessas substâncias nos últimos 30 dias antes da pesquisa.

No que se refere à experimentação do cigarro, ela tem um crescimento relativo de aproximadamente 53,0% entre as duas faixas de idade analisadas. No grupo etário de 13 a 15 anos, a experimentação é de 19,0%, chegando a pouco mais de 29,0% entre os escolares na faixa etária de 16 a 17 anos.

No grupo de idades de 16 a 17 anos, 10% dos escolares experimentaram cigarros antes dos 14 anos de idade, aproximadamente 8% consumiram cigarros pelo menos uma vez nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa, 53% estiveram em presença de pessoas que faziam uso de cigarros e em torno de 24% possuíam pais fumantes.

Quanto ao consumo de outros produtos do tabaco, pouco mais de 8% dos escolares de 16 a 17 anos de idade declararam fazer uso.

Na faixa etária de 16 a 17 anos, 73% dos escolares já experimentaram uma dose de bebida alcoólica. Pouco mais de 21% tomaram a primeira dose de bebida alcoólica com menos de 14 anos de idade e cerca de 60% possuíam amigos que consomem bebidas alcoólicas.

O indicador de consumo atual de bebida alcoólica, considerando as duas faixas de idade analisadas, cresceu 56,5%, passando de pouco mais de 24,0% entre os escolares de 13 a 15 anos de idade para quase 38,0% no grupo etário de 16 a 17 anos.

No grupo de idades de 16 a 17 anos, 10% dos escolares experimentaram cigarros antes dos 14 anos de idade, aproximadamente 8% consumiram cigarros pelo menos uma vez nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa, 53% estiveram em presença de pessoas que faziam uso de cigarros e em torno de 24% possuíam pais fumantes.

Quanto ao consumo de outros produtos do tabaco, pouco mais de 8% dos escolares de 16 a 17 anos de idade declararam fazer uso.

Na faixa etária de 16 a 17 anos, 73% dos escolares já experimentaram uma dose de bebida alcoólica. Pouco mais de 21% tomaram a primeira dose de bebida alcoólica com menos de 14 anos de idade e cerca de 60% possuíam amigos que consomem bebidas alcoólicas.

O indicador de consumo atual de bebida alcoólica, considerando as duas faixas de idade analisadas, cresceu 56,5%, passando de pouco mais de 24,0% entre os escolares de 13 a 15 anos de idade para quase 38,0% no grupo etário de 16 a 17 anos.

Fonte: DM

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