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Opinião

Professora de Piranhas comemora conquista

Mariluza Silva Leite está a poucos passos de se tornar Doutora em Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais pelo IF Goiano

09/07/2016, às 10h07

Mariluza Silva Leite está a poucos passos de se tornar Doutora em Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais pelo IF Goiano

Mariluza2Mariluza Silva Leite sempre foi apaixonada pelos livros. Esse amor aliado à dedicação e disciplina fizeram com que recentemente a piranhense subisse mais um degrau em sua carreira profissional. No dia 20 de junho deste ano, como requisito do programa de pós-graduação, ela passou pelo exame de qualificação do Doutorado que está cursando no Instituto Federal Goiano (IF Goiano) Campus Rio Verde na área de Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais.

Essa fase foi iniciada nos primeiros meses de 2014 sob a orientação do professor Dr. Fabiano Guimarães Silva, mas para chegar a esse nível na carreira acadêmica Mariluza começou muito jovem e superou diversos obstáculos.Mariluza1

A graduação em Ciências Biológicas e a especialização em Tópicos Genética foram cursadas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Pontal do Araguaia, ou seja, a quase 100 km de casa, já que nesse período Mariluza e a família moravam em Piranhas.

Em 2010 o sonho de se tornar mestre falava mais alto e foi aí que começou a relação da professora da rede pública de ensino com o IF Goiano Campus Rio Verde. A área escolhida foi Ciências Agrárias-Agronomia. A distância entre Piranhas e Rio Verde é de mais de 250 km, por isso as viagens já não davam mais e Mariluza teve que se mudar com o esposo Vinícios e os filhos Douglas Vinícius e Phyllipe Augusto para se dedicar exclusivamente aos estudos. “Foram dois anos de muitas lutas e desafios, mas minha vitória chegou em fevereiro de 2012, quando defendi minha dissertação”, recorda.

MariluzaDe volta à terra natal com a família, Mariluza retornou à sala de aula, sua verdadeira paixão. Nesse período a educadora foi convidada pela subsecretária de educação do município, Eurides Maria Rosa Naves, a exercer a atividade de tutora pedagógica. Também nessa época Mariluza foi docente na Universidade de Rio Verde (UniRV) Campus Caiapônia. “As duas experiências foram desafiadoras para a minha carreira. Voltei a pegar a estrada todos os dias de Piranhas a Caiapônia para dar aula, mas fiz tudo isso com prazer e dedicação”, garante.

De volta à Rio Verde e na expectativa da conclusão do Doutorado, ela espera agora defender sua tese, prevista para dezembro deste ano. “Agradeço a Deus e meus familiares, meus pais Ubaldo e Aldaci, meu esposo Vinícios e meus filhos pela compreensão, ao meu orientador professor Fabiano Guimarães Silva, aos participantes da banca, professores Sebastião Vasconcelos, Giselle Camargo, Lucas Anjos e Mariângela”, diz. “Não podemos desistir dos nossos ideais, sempre acreditar num futuro promissor para os nossos alunos e jamais fracassar diante dos obstáculos que estamos vivenciando”, completa a educadora que foi homenageada como professora destaque em Piranhas por vários anos consecutivos.

 

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