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Pedreiro preso no lugar de foragido homônimo deixa a cadeia em Goiás

20/11/2015, às 10h11

Homem de 39 anos ficou 14 dias detido por ter mesmo nome de criminoso. Ele foi recebido por amigos e familiares emocionados na porta do presídio

presoO pedreiro Gilmar Henrique Viana, de 39 anos, deixou a prisão no fim da noite de quinta-feira (19) após ficar 14 dias detido por engano, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele foi capturado no lugar de um homônimo, que é foragido da Justiça do Espírito Santo pelo crime de homicídio.

O alvará de soltura foi expedido na quinta-feira (19) pela juíza Mônica da Silva Martins, da 2ª Vara de Domingos Martins (ES), cidade onde ocorreu o crime em 26 de maio de 2006.

A saída do Centro de Triagem foi marcada por muito carinho da família. Parentes e amigos de Gilmar foram até a porta do presídio para esperá-lo. A esposa dele, a dona de casa Ana Maria Costa, não conteve a emoção ao rever o marido.

“Para mim, esse período [que ele ficou preso] foi como se ele estivesse sequestrado em um cativeiro. Eu estava morrendo de saudade, não dá nem para explicar”, disse.

Enteado de Gilmar, o contador Bruno Stefany Costa também não escondeu a felicidade em ver novamente o padrasto. Porém, ele acredita que a situação deixará marcas no pedreiro que dificilmente serão esquecidas.

“Sabe, é engraçado. Ele foi preso numa noite parecida com essa. Veio aquilo na minha cabeça. Agora é seguir a rotina de trabalho, mas vão ficar sequelas. Essa prisão vai afetá-lo, acho que ele vai ter de fazer acompanhamento psicológico. Não vai ser fácil”, pondera.

Prisão
Gilmar foi detido no último dia 5, acusado de cometer o crime. Porém, a defesa alegou que quando o homicídio foi praticado, a família morava nos EUA. Além disso, o verdadeiro foragido nasceu em junho de 1974, em Muniz Freire (ES). Já o pedreiro é dois anos mais novo e nasceu em Barra do São Francisco, no mesmo estado

O advogado de Gilmar, José Carlos dos Reis, chegou a requerer o habeas corpus para a Justiça goiana, mas o pedido foi negado. Segundo o desembargador Ivo Fávaro, como o pedido de prisão havia sido emitido pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), só eles podiam analisar a questão e definir se o destino do pedreiro.

Fonte: G1

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