Mulher, forte desde sempre

08/03/2015, às 13h03

Mesmo oprimida foi à luta e conquistou seu espaço com trabalho e coragem

No passado a mulher era vista como rainha do lar. A ela só era permitido cuidar da casa, dos filhos, do marido. Nesse tempo elas eram proibidas de estudar, votar, trabalhar fora e até de pensar, acredite! A figura feminina não poderia ter desejos, sonhos ou expressar suas ideias e opiniões.

Mas como já foi dito, isso é coisa do passado. A mudança começou há muito tempo, com um episódio conhecido como Bra-Burning, ou, em português, “a queima dos sutiãs”, que foi um protesto de cerca de 400 mulheres que estavam cansadas de tanta opressão e tomadas por muita coragem. Esse movimento pela liberdade feminina aconteceu em 1968.

Embora a queima dos sutiãs propriamente dita nunca tenha acontecido, a mulherada passou a usar calças e agora que têm tanta independência, muitas reclamam. É trabalho (muitas têm dois ou três), estudos, carreira, família, marido, filhos, casa, academia, salão… tudo isso maquiada e sem descer do salto. Ufa!

Elas conquistaram muito e hoje o mundo percebeu que ser mulher NUNCA foi sinônimo de inferioridade ou fragilidade, embora elas ainda sejam dependentes de algumas leis para que a integridade física e mental sejam respeitadas.

Apesar de tantas responsabilidades que as bisavós, avós e mães buscaram, a verdade é que a mulher gosta da vida assim, completa e frenética.

Não importa se você é feminista, delicada, indecisa, urbana, desencanada, confiante, ciumenta, sonhadora, decidida, desleixada, revoltada, culta, insegura, antenada, conformada ou sensível, no final todas são mulheres. E só de carregar esse título você já é forte o bastante para aguentar o rojão.

O Jornal O + Positivo, que é composto em sua maioria por mulheres (editora, diagramadora, repórter, fotógrafa, secretária) respeita e parabeniza a todas nesse dia 8 de março por sua luta incansável e dedicação inigualável.

Parabéns mulheres!