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MPF/GO apura suposta fraude em exame de residência médica da UFG

11/01/2017, às 13h01

Oito candidatos denunciaram que concorrentes puderam usar o celular. Como edital veta situação, procuradora estuda pedir anulação do certame
MPF/GO apura suposta fraude em exame de residência médica da UFG
MPF/GO apura suposta fraude em exame de residência médica da UFG

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) iniciou investigação para apurar uma suposta fraude na prova prática de residência médica para o Hospital das Clínicas. Oito alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), responsável pelo exame e pela unidade de saúde, denunciaram que foram prejudicados, alegando que alguns candidatos puderam usar o celular, apesar de o dispositivo ser proibido pelo edital. A instituição nega.

Para fazer a prova, os postulantes foram divididos em grupos por ordem alfabética. A avaliação ocorreu no mesmo dia para todos, porém, em horários diferentes. De acordo com as denúncias, quem fez o certame primeiro, pôde usar celular sem qualquer fiscalização.

No documento, o órgão pede que o reitor da UFG, Orlando Afonso Amaral, se manifeste sobre a situação. A procuradora da República, Mariana Mello, disse que a situação está sendo investigada e que pode até pedir a anulação das provas.

“Então ficou violado o principio constitucional da isonomia porque permitiu que alguns candidatos tivessem vantagens sobre os outros na realização da prova. Nós vamos estudar a possibilidade de solicitar a anulação dessa fase do certame, para que seja refeito a prova dentro do que preceitua o próprio edital”, destaca.

Um candidato, que não quis se identificar, relatou o problema. “As pessoas continuaram com o celular na mão, celular no bolso, se a pessoa quisesse ir ao banheiro e utilizar o celular seria totalmente possível”, afirmou.

Outro lado
À TV Anhanguera, o Centro de Seleção da UFG informou que as provas foram feitas em duas turmas e que os aparelhos eletrônicos foram recolhidos e colocados em embalagens lacradas. A instituição pontuou ainda que em nenhum momento os candidatos ficaram sem vigilância, inclusive na ida ao banheiro.

O órgão destacou também que ainda não foi notificado formalmente pelo MPF/GO. A UFG revelou que recebeu denúncias de candidatos por email, aguardou o término do processo seletivo e analisou as notas obtidas pelas turmas.

Como não encontrou nenhuma discrepância que pudesse sugerir favorecimento, ponderou que vai manter o resultado da etapa, já que não há indícios nem provas concretas de que houve comunicação entre os candidatos.

Fonte: G1

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