MENU

JORNAL O+POSITIVO - FUNDADO EM 2004

quinta, 28 de Março de 2024

É FÁCIL VER A DIFERENÇA, COMPARE!

PUBLICIDADE

Umas e Outras

Homem dizia ser atleta e pedia patrocínio em Caiapônia

13/04/2015, às 21h04

suposto atleta é preso em caiaponiaRodrigo Gonçalves da Silva foi preso pela PC. Segundo o delegado responsável pelo caso, o homem conseguia dinheiro, mas não participava de competições

 

As investigações de estelionato da Polícia Civil levaram ao suporto atleta Rodrigo Gonçalves da Silva, que estava usando o nome da própria PC, da Prefeitura de Caiapônia e dos comerciantes do município para receber patrocínio. O delegado Marlon Souza Luz pediu a prisão preventiva do suspeito depois que ele começou a exibir um veículo Gol da marca Volkswagen.

Rodrigo da Silva disse que o carro foi ganho em uma competição realizada na cidade de Rio Claro, Estado de São Paulo. No site da Corrida, conhecida como V+Saúde, de acordo com pesquisas da Folha de Caiapônia, o nome de Rodrigo não foi encontrado nos resultados da competição, realizada em 28 de março. A PC também fez perguntas à concessionária e ao gerente da mesma, de onde Rodrigo disse ter ganhado o prêmio, mas ninguém tinha conhecimento da premiação.

O crime de estelionato está previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro. De acordo com o delegado, “Rodrigo estaria utilizando de uma falsa atividade para arrecadação de dinheiro”, já que a Polícia Civil investigou a participação de Rodrigo em alguns eventos esportivos e não encontrou nenhuma ligação do atleta com as competições. “Ele dizia que estava tendo o apoio de entidades de Caiapônia e isso passava uma credibilidade ao atleta, ficando assim mais fácil para conseguir patrocínios. O fato é que Rodrigo conseguia o apoio financeiro, mas não participava das competições”, esclareceu o delegado Marlon Luz.

Parte do dinheiro arrecadado pelo atleta foi recuperada pela Polícia Civil, que também apreendeu uma agenda contendo os valores e os nomes das empresas que apoiaram o atleta. Esses valores serão devolvidos às vítimas.

 

Lei Maria da Penha

Ainda segundo o delegado, Rodrigo Gonçalves da Silva estaria explorando e agredindo a mulher com quem vivia. “Ele vai responder pelos crimes contra a companheira, no caso a Lei Maria da Penha, e também pelo Art. 150 do Código Penal, que diz que “entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências” é crime.

Veja também

PUBLICIDADE