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Brasil

Empresa italiana arremata Celg em leilão de privatização

30/11/2016, às 08h11

Enel Brasil deu lance de R$ 2,187 bilhões no evento realizado em São Paulo

a6247ce2d85011af4b6fb82b077cb8eeA Celg Distribuição, empresa de distribuição de energia de Goiás, controlada pela Eletrobrás, foi arrematada pela empresa italiana Enel Brasil, no leilão de privatização ocorrido hoje às 9h na sede da BM&F, em São Paulo, com ágio de 28,03% e valor de R$ 2,187 bilhões.

Foi ofertado um lote único de 142.933.812 ações ordinárias, das quais 69.085.140 pertencentes a Eletrobrás e 73.848.672 da CELGPar.

Na primeira tentativa de privatização da Celg não houve interessados e o leilão acabou sendo cancelado. As empresas que haviam olhado o edital consideraram o valor mínimo estipulado muito alto. Houve, então, uma reformulação da oferta para tornar o empreendimento mais atrativo e o preço mínimo foi reduzido de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,792 bilhão, um desconto de 35,7%. O novo preço foi o resultado da avaliação do valor de mercado da companhia em R$ 4,448 bilhões, menos a dívida de R$ 2,656 bilhões.

A venda da Celg é emblemática já que o governo pretende privatizar outras seis distribuidoras estaduais que hoje estão sob controle da Eletrobras e serão oferecidas ao mercado em 2017. A Eletrobras possuía 50,93% da Celg, enquanto o governo de Goiás detinha 49%.

O vencedor do leilão terá de cumprir as metas de desempenho operacional nos próximos cinco anos, com objetivo de melhorar o serviço prestado à população. A empresa atende a 237 municípios do estado de Goiás e tem 2,61 milhões de unidades consumidoras.

O processo de venda do controle da Celg D foi iniciado em maio de 2015, com a inserção da Companhia no Programa Nacional de Desestatização (PND), ainda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. O primeiro edital de privatização da companhia, entretanto, foi publicado no dia 24 de junho de 2016, já sob a presidência do presidente Michel Temer.

Por especialistas, a Celg é considerada uma boa empresa, mas durante anos o governo de Goiás fez uma gestão ruim, o que levou a transferência do controle societário para a Eletrobras. O objetivo, era evitar o desabastecimento de energia do estado, já que a companhia atende 98,7% do território goiano.

Fonte: Omais Goiás

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