Editorial – edição 83
16/04/2015, às 21h04
A atual crise que se instalou nos municípios levam prefeitos a tomarem medidas rígidas e impopulares na tentativa de equilibrar as contas públicas. A maioria das Prefeituras encontram problemas para manter o atendimento básico em funcionamento. Atraso na folha de pagamento, pendências no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC), certidões positivas, ressalvas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nos balanços são problemas que atormentam a vida da maioria dos gestores.
Além desses problemas os executivos convivem com a cobrança por infraestrutura, saúde, emprego, educação, assistência social e outros serviços indispensáveis à comunidade. A maioria das cidades está com as ruas esburacadas e falta recursos para fazer os investimentos que a população cobra.
A saída mais comum é a busca de recurso através de convênios com os governos Federal e Estadual, mas essa vem esbarrando na inadimplência, que é critério para liberação da maioria das verbas. No final quem paga o preço é a população, que em sua maioria desconhece as regras de distribuição e continua a cobrar de quem dificilmente consegue resolver o problema, os executivos municipais.