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Cidades

De Olho no Meio Ambiente pretende alertar população

24/11/2014, às 17h11

DSC_0011Estudos apontam que áreas importantes em Piranhas estão sendo modificadas por falta de cuidado do homem

 

O Colégio Estadual Maria Eulália de Jesus Portilho lançou no dia 18 de novembro o Projeto De Olho no Meio Ambiente. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de novas práticas ecológicas pela comunidade do município de Piranhas e compreender a natureza como um todo, sendo o ser humano parte integrante e agente da transformação do mundo em que vive.

O evento, que contou com a presença de dezenas de autoridades educacionais, aconteceu na Câmara Municipal de Piranhas. A idealizadora, professora Arlene Pereira dos Santos, contou com o apoio de outra educadora, a professora Anniely Fernanda de Sousa Silva. “A questão ambiental é um tema atual e importante para a humanidade. O meio ambiente é vital para o ser humano e requer um processo de gestão para que possamos ter condições ambientais favoráveis e fatores naturais disponíveis para as atuais e futuras gerações se desenvolverem e darem continuidade à vida no planeta terra”, disseram.DSC_0037

Durante a elaboração do projeto, observou-se, por meio de visitas, que a região do aquífero água limpa não apresenta vegetação ativa, pois ela foi substituída por lavoura sem curva de nível e com uso de agrotóxicos. Quanto ao Rio Piranhas, constatou-se que houve uma diminuição no volume de água, um aumento de resíduos industriais e residenciais lançados em suas margens e seu leito, o que causou a morte de várias espécies nativas. Com relação à Serra Negra, outro patrimônio do município de Piranhas, verificou-se que espécies nativas vegetais e animais têm sido destruídas devido aos desmatamentos e queimadas. Às margens das rodovias e nas ruas da cidade, uma grande quantidade de lixo.

“A nossa intenção é chamar a atenção da sociedade quanto ao meio ambiente, porque consciente as pessoas já estão, elas precisam apenas despertar para esta realidade. Um grande exemplo é a cidade vizinha, Arenópolis, que este ano ficou sem água para a população. Se não despertarmos, amanhã essa poderá ser a nossa realidade”, alertou a professora Arlene Pereira dos Santos.

Marciel Simões Oliveira Filho é estudante do 3º ano noturno do Ensino Médio e avaliou o projeto como necessário. “Os jovens hoje em dia não estão nem um pouco preocupados com a questão ambiental. O fato de não estar faltando nada para si próprio, não traz preocupação e esse pensamento tem que mudar”, pontuou.

 

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