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Condenado por esquartejar inglesa, Mohammed d’Ali morre em presídio

11/02/2016, às 14h02

Detento de 27 anos cumpria pena por homicídio em Aparecida de Goiânia. Secretaria diz que ele passou mal, foi socorrido, mas não resistiu e morreu

Sem títuloO detento Mohammed d’Ali Carvalho dos Santos, de 27 anos, que cumpria pena por matar e esquartejar o corpo da inglesa Cara Marie Burke, em 2008, em Goiânia, morreu na manhã desta quinta-feira (11) na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

De acordo com a Superintendência Executiva da Administração Penitenciária (Seap), Mohammed se sentiu mal e foi atendido pelo serviço de saúde da unidade prisional, por volta das 9h. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que ele já estava morto.

A assessoria de imprensa dos bombeiros informou que a corporação foi chamada para prestar atendimento a um detento que estava em convulsão. Porém, quando chegou à enfermaria do local, ele já estava em óbito.

A Seap ainda destacou que será instaurada uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte do detento. Segundo a secretaria, a Polícia Civil também investiga o caso.

Morte de inglesa
Mohammed d’Ali Carvalho dos Santos, então com 20 anos, ficou conhecido por matar a inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos, que morava em Goiânia. O crime ocorreu no dia 26 de julho de 2008, em um apartamento do Setor Leste Universitário, na capital.

A inglesa foi morta a facadas e teve o corpo esquartejado. O tronco foi colocado em uma mala de viagem e jogado às margens do Rio Meia Ponte, em Goiânia. Cabeça, braços e pernas foram colocados em outra mala e jogados no Córrego Sozinha, que fica entre os municípios de Leopoldo de Bulhões e Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana.

Segundo a promotoria, o crime foi motivado porque Mohammed queria que Cara se casasse com ele para que pudesse ter cidadania inglesa. Mohammed d’Ali foi condenado no dia 14 de maio de 2009 a cumprir pena de 21 anos de prisão pelo assassinato, esquartejamento e ocultação do cadáver da vítima.

Na época da morte de Cara Marie, Mohammed namorava Hellen de Matos Victoy. Ela, inclusive, foi ouvida no julgamento e disse acreditar que o companheiro sofria de problemas mentais, mas queria se recuperar. Mesmo após a condenação, o relacionamento com Hellen continuou e eles acabaram se casando dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

O casal se separou em 2010. Dois anos depois, em julho de 2012, Hellen foi presa suspeita de integrar uma quadrilha especializada em assaltos a joalherias. Após um tempo detida, ela passou a ser novamente procurada pela polícia e acabou detida no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153, em Hidrolândia, Região Metropolitana de Goiânia.

Fonte: G1

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